
𝐈𝐒𝐑𝐀𝐄𝐋 𝐀𝐓𝐀𝐂𝐎𝐔 𝐎 𝐈𝐑Ã𝐎 𝐄 𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐃𝐄 𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐒𝐄𝐑 𝐎 𝐌𝐄𝐒𝐌𝐎
Benjamin Netanyahu, o atual primeiro-ministro de Israel, está há décadas no poder. Conhecido pela sua retórica agressiva e políticas nacionalistas, também enfrenta sérias acusações de corrupção. Perseguido pela justiça no seu próprio país e pressionado por protestos internos, fez aquilo que muitos líderes autoritários fazem quando o poder lhes escapa por entre os dedos: lançou uma guerra para desviar atenções, unir o país pelo medo e manter-se no poder. Mas desta vez, o inimigo escolhido não foi fraco nem impreparado.
Netanyahu ordenou ataques diretos ao Irão, acreditando que o mundo iria apoiar a iniciativa e que Teerão recuaria. Pensava que Israel, com a sua superioridade tecnológica e com o apoio incondicional do Ocidente (Europa e EUA), poderia repetir os feitos anteriores na Síria, no Líbano, no Iraque e na Palestina. Pensava que a velha narrativa dos media ocidentais de um Irão isolado, fraco e desesperado se confirmaria.
𝘔𝘢𝘴 𝘦𝘯𝘨𝘢𝘯𝘰𝘶-𝘴𝘦. 𝘌 𝘰 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘱𝘰𝘥𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘳 à 𝘣𝘦𝘪𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘱𝘢𝘨𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘱𝘳𝘦ç𝘰 𝘪𝘮𝘱𝘦𝘯𝘴á𝘷𝘦𝘭.
𝐎 𝐌𝐈𝐓𝐎 𝐃𝐄 𝐈𝐒𝐑𝐀𝐄𝐋 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐏𝐎𝐓Ê𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐈𝐍𝐕𝐄𝐍𝐂Í𝐕𝐄𝐋 𝐅𝐎𝐈 𝐐𝐔𝐄𝐁𝐑𝐀𝐃𝐎
Nas últimas 96 horas, o Irão lançou uma das maiores retaliações militares da sua história moderna. Centenas de mísseis, incluindo mísseis hipersónicos, incontroláveis e impossíveis de interceptar, atingiram cidades israelitas como Tel Aviv, Jerusalém e Haifa. Vídeos partilhados nas redes sociais mostram sistemas de defesa israelitas a falharem, e até mísseis do próprio exército a voltarem-se contra alvos israelitas.
O tão celebrado sistema de defesa "Domo de Ferro" falhou. Há indícios sólidos de que os sistemas foram hackeados, uma possibilidade real num mundo onde a guerra cibernética é já um campo de batalha silencioso mas devastador.
Enquanto o povo israelita corre para os abrigos, os meios de comunicação europeus e americanos continuam a vender ilusões. Falam de domínio aéreo israelita até ao Irão, de vitórias cirúrgicas e de um Irão derrotado. Mas as imagens no terreno contradizem completamente essa versão. Tal como aconteceu com a Ucrânia, a narrativa construída não sobrevive ao confronto com a realidade.
𝐎 𝐈𝐑Ã𝐎 𝐍Ã𝐎 𝐄𝐒𝐓Á 𝐈𝐒𝐎𝐋𝐀𝐃𝐎. 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐏𝐄𝐋𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑Á𝐑𝐈𝐎.
O Paquistão e o Afeganistão já ofereceram apoio militar direto ao Irão. Islamabad avisou oficialmente que, caso Israel utilize armamento nuclear, responderá com armamento nuclear contra Tel Aviv. Esta ameaça é sem precedentes. Nunca o Paquistão fez um aviso tão explícito. E já começaram os carregamentos de armamento, mísseis e possivelmente sistemas de defesa russos e chineses a chegar a Teerão.
O Irão afirmou ter mais de 40.000 mísseis prontos para uso imediato. Isso permite-lhe sustentar quatro ataques diários durante dois meses, enquanto Israel é forçado a gastar três mísseis de defesa por cada míssil atacante. Esta matemática não é sustentável para Tel Aviv.
𝐎 𝐏𝐎𝐕𝐎 𝐈𝐑𝐀𝐍𝐈𝐀𝐍𝐎 𝐍Ã𝐎 É 𝐌𝐎𝐍𝐎𝐋Í𝐓𝐈𝐂𝐎
É importante lembrar que o Irão é também uma sociedade dividida. Milhões de iranianos rejeitam o regime teocrático e lutam por um país mais livre, secular e moderno. Nos últimos anos, protestos massivos tomaram conta das ruas, liderados por mulheres, jovens e intelectuais. No entanto, com os ataques israelitas, parte significativa da população uniu-se em torno do governo. A agressão externa tem o poder de calar dissensões internas e criar uma frente nacional.
Entretanto, os principais líderes iranianos abandonaram o país. Fontes seguras indicam que a elite política e militar do Irão está agora a operar a partir da Rússia ou do Paquistão. A estratégia é clara: garantir a sobrevivência do comando, proteger os centros de decisão e continuar a resposta militar fora do alcance dos bombardeamentos israelitas.
𝐔𝐌𝐀 𝐂𝐀𝐓Á𝐒𝐓𝐑𝐎𝐅𝐄 𝐍𝐔𝐂𝐋𝐄𝐀𝐑 𝐄𝐒𝐓Á 𝐄𝐌 𝐂𝐔𝐑𝐒𝐎
No dia 14 de junho de 2025, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), liderada por Rafael Grossi, emitiu um alerta global. Grossi é o diretor da agência da ONU responsável por monitorizar instalações nucleares no mundo.
A central nuclear de Natanz, no Irão, foi severamente danificada por bombardeamentos israelitas. Os sistemas elétricos, de refrigeração e segurança colapsaram. O material enriquecido até 60% já está a contaminar as instalações. Se o sistema de contenção falhar, a libertação radioativa pode afetar todo o Médio Oriente. Não se trata de teoria. Trata-se de um Chernobyl em tempo real.
A AIEA alertou que a radiação pode atingir o Iraque, Afeganistão, Paquistão, o Golfo Pérsico, os Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Arábia Saudita, Omã e até Israel. E as águas subterrâneas partilhadas na região serão todas afetadas. O impacto ecológico, humano e geopolítico será irreversível.
Israel, por sua vez, continua os bombardeamentos diariamente, impedindo qualquer tentativa iraniana de controlar o desastre. Se nada mudar, o mundo testemunhará o maior desastre nuclear desde Chernobyl, desta vez no coração do petróleo mundial.
𝐎 𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐃𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐎𝐁𝐉𝐄𝐓𝐈𝐕𝐎: 𝐔𝐌 𝐍𝐎𝐕𝐎 𝐆𝐎𝐕𝐄𝐑𝐍𝐎 𝐍𝐎 𝐈𝐑Ã𝐎
Netanyahu afirma que o objetivo é impedir que o Irão desenvolva armas nucleares. Mas essa é uma mentira estratégica. A central de Fordo, a mais protegida do Irão, encontra-se a mais de 100 metros de profundidade e não pode ser destruída por Israel sozinho. Só os Estados Unidos, com os seus bombardeiros B-2 e bombas bunker-buster, teriam capacidade para isso.
O verdadeiro objetivo é mudar o regime no Irão. Derrubar a República Islâmica e instalar um governo favorável a Israel e aos Estados Unidos. Tal como foi feito no Iraque, na Líbia e tentado na Síria.
𝐃𝐎𝐍𝐀𝐋𝐃 𝐓𝐑𝐔𝐌𝐏 𝐄𝐒𝐓Á 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐓𝐄𝐒 𝐀 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐀𝐑 𝐄𝐌 𝐂𝐄𝐍𝐀
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, parece disposto a alinhar com Netanyahu. Mas Trump sabe que o Irão não está sozinho. Atrás dele estão a Rússia e a China, duas superpotências com produção militar superior à dos Estados Unidos e da NATO.
Nas últimas horas, Trump mobilizou mais de 30 aviões-tanque para apoiar operações aéreas em larga escala. Enviou porta-aviões para o Golfo e abandonou antecipadamente a cimeira do G7 para lidar com o Médio Oriente. Já apelou à evacuação de Teerão, sinal claro de que um ataque está iminente.
Se os Estados Unidos atacarem diretamente, a Terceira Guerra Mundial vai começar. E desta vez, ao contrário da Ucrânia, não será guerra por procuração. Será confronto direto. Será o fim do que conhecemos como equilíbrio mundial.
𝐔𝐌 𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐌𝐀 𝐄𝐌 𝐂𝐎𝐋𝐀𝐏𝐒𝐎 𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐌𝐄𝐍𝐓𝐈𝐑𝐀 𝐆𝐋𝐎𝐁𝐀𝐋
A indústria armamentista americana e europeia está a pressionar por um conflito total. Com a Ucrânia, o plano falhou porque apesar da Europa se ter endividado totalmente o nivel de encomendas foi bastante inferior ao esperado. Mas aqui pode funcionar. O objetivo é simples: vender armas, manter a economia de guerra, sustentar o dólar e o sistema de dinheiro fiat mesmo que isso signifique empurrar o mundo para o abismo. E os líderes europeus vão atrás, mesmo que os seus próprios povos estejam a cair na miséria, o importante é que eles e as suas famílias estejam bem.
Vivemos num mundo em que os governos já não representam os seus cidadãos, mas sim os interesses de corporações, bancos centrais e indústrias de guerra. A Europa já não é livre. É cúmplice. O povo já nem consegue viver com dignidade. E os políticos só querem enriquecer a curto prazo, mesmo que isso custe milhões de vidas.
𝐀 𝐏𝐄𝐑𝐆𝐔𝐍𝐓𝐀 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋
Netanyahu tentou distrair o seu povo com guerra. Mas o povo está a acordar. A mentira rebentou-lhe nas mãos. As ruas de Israel estão divididas. Os aliados do Ocidente estão em silêncio ou a pedir contenção. Mas o plano de Netanyahu é claro. Não parar. Não negociar. Não recuar.
E agora, cabe-nos a nós fazer a pergunta essencial:
1. Vamos continuar a apoiar guerras por vaidade, ganância e desespero político?
2. Vamos permitir que um conflito destrua milhões de vidas para manter um sistema financeiro podre?
3. Ou vamos finalmente acordar e exigir paz, verdade e justiça antes que seja tarde demais?
Partilha esta mensagem. O mundo precisa saber o que realmente está a acontecer.
A verdade pode não ser confortável, mas é necessária.
por: Insurgente!